terça-feira, 7 de abril de 2009

V TRILHA DA PATROA - 26/04/09

Você não pode perder.

V - Passeio/trilha Das Patroas – 26/04/09
Pelo quinto ano consecutivo realizaremos a trilha da patroa.

O evento nasceu com o intuito de botar a mulherada ao volante e tomou tamanha proporção que além da brincadeira virou ação social logo na primeira edição, e de lá pra cá, tem crescido a cada nova edição.

Em 2008 o Asilo Morada do Sol em Parelheiros foi beneficiado e ganhou frutos, pois colegas que participaram com a doação de fraldas no evento continuam com trabalho social super importante a casa é visitada e recebe reforços periodicamente, parabéns ao colega Croffi pela continuidade dos trabalhos.

Este ano não vai ser diferente, mais uma meta para alcançar.

Nosso amigo e grande Jipeiro Lery passa por problemas de doença em família, seu pai está com graves problemas de saúde e isto o fez acenar aos colegas pedindo ajuda.

Melhor do que a diversão é saber que com um simples gesto podemos amenizar a dor de alguém e ainda mais sabendo que esse alguém esta pertinho de nós.

Nosso amigo Lery deve saber que não está sozinho neste caminho, pode haver muitas barreiras para serem transpostas, mas a exemplo de nossa diversão, ninguém é largado só numa trilha, bora fazer mais este resgate!

A data esta marcada 26/04/09.

Inscrição: pacote de fraldas geriátrica tamanho M ou R$ 20,00 que será revertido em medicamentos e alimentação especial para o Pai do Leri.


Como será??

O Esquema será o mesmo de sempre, as PATROAS, devem assumir o controle dos Jipes, a partir do Ponto de Encontro e pilotar por todo o percurso.

Caso elas em algum momento "amarelem" , então os VALENTES MARIDOS, (acompanhantes, namorados, amigos, etc...) poderão assumir o controle da VIATURA.

Claro que nesse caso os MARMANJOS deverão estar devidamente travestidos, no minimo com uma bonita PERUCA

O Local ainda não foi definido, estamos fazendo levantamentos e logo postaremos qual o local escolhido.

Vamos fazer o passeio e no final um churrasco para confraternizar o pessoal.

Para o churrasco cada um leva o consumo proprio, lá juntamos tudo e fazemos o churras. Bebidas cada qual leva a sua.

Em 2008 tivemos 41 inscritos e 34 participantes, pra bater esse recorde é só colocar seu nome na lista.

Abraços

(Na trilha da vida, você pode fazer toda diferença. Junte-se a nós.)
http://www.4x4brasil.com.br/forum/showthread.php?t=54481

domingo, 5 de abril de 2009

Dia do Jipeiro 04/04 - Serra do Japi

DIÁRIO DE BORDO

SERRA DO JAPI – Jundiaí-SP - 04/04/09
Vitara Chapolim – João, Márcia e Junior
Troller Maicojek – Zé, Rita e Isis
Engesa Pirata – Prego e Sandra
Ferosa Silver – Junior e Gaspar
Lindo sábado de sol, às 8:30 já estávamos no posto na Rodovia dos Bandeirantes. Nosso amigo Pedro do Óleo estava a trabalho e passou por lá para nos desejar boa trilha.
Chegamos à entrada da trilha às 10:00hs em ponto, parece brincadeira mas não importa a hora que marcamos o encontro a entrada na trilha é sempre tarde.
Esta trilha é uma velha conhecida, todo ano vamos até lá para ver o estado da criança. Há 6 anos era apenas um passeio, levávamos mulher, cachorro e criança para um churras na mata. Hoje devemos nos preparar, as erosões estão cada vez mais fundas exigindo um melhor preparo tanto das viaturas quanto dos pilotos.
Entramos com 04 viaturas e num sacode pra lá e sacode pra cá conseguimos transpor os primeiros obstáculos. As viaturas quase são engolidas pelas erosões, são patinhas pro céu a todo o momento. O ZeRo (Zé Roberto Torloni) sempre dá um show, quando menos esperamos ele dá uma acelerada e salvem-se quem puder, o Maicojek (Troller) sai lambendo tudo e todos pela frente kkk. O Ferosa Silver sempre escandaloso, por ser bem estreito tomba pros lados, levanda rodas, empina e é só alegria. O Pirata (engesa) ao contrário do Silver (Ferosa) vai sossegado, largão nem parece se incomodar.
Poucas viaturas e em duas horas estávamos na beira do rio para o churras, lembramos que haviam nos dito de uma cachoeira que fica um pouco pra frente das casinhas de madeira e como era cedo resolvemos conferir. Rodamos +- 20 minutos, a estradinha ta bem detonada, muitas pedras soltas, erosões e em alguns trechos havia árvores caídas sobre a trilha, sinal de que há muito tempo ninguém passa por ali com viaturas, bikes e motocross é que são constantes.
Enquanto os marmanjos tiravam as árvores do caminho, nós mulheres fomos caminhando à frente para tentar encontrar a tal cachoeira. Um susto, uma cobra sai em meio à vegetação e se esguia para dentro da mata, voltamos para as viaturas melhor não ariscar.
Encontramos a trilha da cachoeira, descemos pelo caminho estreito entre as árvores e encontramos o paraíso, simples, pequena, mas linda, uma delícia embora muito gelada kkkk. Parada para fotos, e seguindo mais um pouco encontramos um lugar ideal pro churras, as margens do rio onde a Isis (Goldem Retrieve) e Junior (Pincher) pudessem brincar enquanto papeávamos e saboreávamos nosso almoço.
Resolvemos após o churras continuar a trilha e ver onde saia. Rodamos bastante no meio da mata que está bem fechada e reconhecemos o local que fica logo após a subida depois do rio na nossa trilha costumeira. Dali continuamos e cinco horas da tarde estávamos na rodovia para retornar pra casa.
Os amigos Zé e Rita, Prego e Sandra, Junior e Gaspar, João e Márcia Colevati tiveram um Feliz dia do Jipeiro.



Quer fotos? Acesse:
http://picasaweb.google.com/marciacolevati/SerraDoJapi2009#
http://picasaweb.google.com/Gaspar4x4/SerraDoJapiAbril2008#


Márcia Colevati

domingo, 29 de março de 2009

Brinquedoteca - 28 e 29/03/09

DIÁRIO DE BORDO

BRINQUEDOTECA – VILA STA MARIA – 28 e 29/03/09
Cabeçudos Off Road
Hilux SW - Téo, Kika, Ju e Léo
Hilux CD - João, Márcia, Prego, Sandra e Junior
JPX -Gerson Gott, Pitão, Adri, Pedro e Bibi
Toy Band - Silvana, Laís, FrancArthur e Renata
Toy Band - João, Ligia, Vivi e Sansão
Vitara Gira Mundo – Iza
Estilo 4x4
Vitara Pablito - Clayton, Dory, Pedruca e Laurinha
A viagem até a Vila foi tranqüila, entramos na estrada de terra às 11:00hs, esqueci de marcar a hora que chegamos na escola, mas foi cedo pois não tivemos nenhum problema. Tirando o troca troca de viaturas é claro!kkk
Joãoponeiz dirigiu a Band da Nana.
Prego dirigiu a Band do Joãoponeiz
Téo a Hilux do Joãozinho
Joãozinho a Hilux do Téo
Depois
Claiton – Hilux Joãozinho
Joãozinho - Vitara do Claiton
Arthur – Band da Nana
Prego – Hilux do Joãozinho
Ufa, tava difícil saber quem pilotava o que?
O pior de tudo era falar com o Joãoponeiz não sabíamos onde ele estava e muito menos se o “miudinho” estava com ele.
As áreas onde em novembro estavam alagadas estão agora cobertas por mato é a natureza fazendo seu trabalho, tudo se renova! Bromélias e orquídeas caem ao longo da estrada nos enchendo os olhos e fazendo-nos parar e fotografar. Em novembro amei ver uma orquídea branca que tinha em todo lugar, agora foi a vez de uma de cor vinho que nasce no chão parecendo um lírio, a Iza se encantou com um manacá do brejo, perfume maravilhoso.
Chegamos à escola e uma criançada nos esperava, Dona Cristina a nova professora com sorriso largo e uma simpatia impar mostrava em seus olhos a satisfação em nos ver.
A sala de aula abarrotada de materiais e livros, a brinquedoteca com as 5 estantes doadas lindamente organizada, brinquedos, jogos, livros, material didático, enfim, nossas doações em locais seguramente certos.
Dona Cristina contou que as crianças estudavam das 11:00hs às 16:00hs, com a inauguração da brinquedoteca ela teve que mudar os horários, as crianças chegam as 08:00hs tomam café, brincam até as 10:00hs, guardam tudo e começam as aulas, almoçam às 12:00hs e saem às 15:00hs. Disse que nunca tinha dado aula em escola com tanto material e brinquedos como lá, que até seus filhos pegaram gosto pela leitura, que estão lendo muito bem e que está muito feliz com tudo que proporcionamos à eles.
A coitada teve tanto trabalho pra organizar tudo e chegamos com Hilux e Band lotadas de doações, kkkk, num momento pensamos até que o sorriso era de desespero por ter muito mais trabalho em organizar tudo novamente kkkk.
As churrasqueiras que deixamos em novembro devem ter sido “etiquetadas” como doação kkkk, não estavam lá e tivemos que improvisar com blocos e uma grelha, Gaucho e Joãozinho pilotaram muito bem e num instante a carne tava rolando, Lígia e Kika prepararam uma salada, Dona Cristina fez pães caseiro deliciosos.
Sol, churras, brincadeiras, borrachudos, cervas, e a tarde passou maravilhosa. Ao final recolhemos tudo, inclusive o lixo eu trouxe para reciclar e seguimos para Ariri.
A estrada até lá também é tranqüila e chegamos quase noitinha na Vila, nos acomodamos na pousada e fomos jantar no Bar da Dona Maria, a galera se esbaldou com ostras, mariscos, caranguejos, eu ADOREI o arroz kkkkkk
Domingo de manhã levantamos acampamento e seguimos para Cananéia, o Gerson ia à frente incentivando a galera a acelerar, nada de fotos pois temos que chegar a tempo na balsa. A Iza ia coladinha nele, pois não abasteceu em Pariquera e o combustível estava acabando, a galera até se ofereceu para amarrar uma corda e puxá-la, kkk, mas o Super Gira Mundo agüentou firme até encontrar um posto, ta vendo como a força do pensamento funciona!!! Kkkk
Não conseguimos o horário da balsa e fomos pela estrada, passamos pela ponte e na segunda balsa o Joãoponeiz avisou que havia VÁRIAS balsas que não precisávamos nos apressar, que nada, só uma balsa operava, foram 3 viaturas e depois mais 4.
Ilha Comprida, sol, praia, diversão, algumas dunas (não fomos até o lado norte da ilha, não dava tempo) e muita fome. Tocamos para um restaurante finalizando nosso finde.


Fotos:
Márcia - http://picasaweb.google.com/marciacolevati/BrinquedotecaMarco2009#
Téo - http://picasaweb.google.com/teoaugustoTT/BrinquedotecaAririIlhaComprida27E28032009#
Márcia Colevati

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Trilha do Índio - 22/02/09

DIÁRIO DE BORDO

TRILHA DO ÍNDIO – PEDRO DE TOLEDO/SP 22/02/2009.

INTEGRANTES:

Cabeçudos Off Road
CJ Maiado – Croffi e Rafael
Samuka Cabeleira – Arthur, Silvia e Mamys Maria aparecida
Samuka Mattuzalém – Téo, Kika, Ju, Leo, Dani e Débora
SMMs – Malobra e Falobra
Toy Band – Augusto, Serjão e Dirceu
Vitara Chapolim – João, Márcia e Junior

Estilo 4x4
CJ Batifino – C2, Silvana e Marina
Troller – C1, Leila, C4 e Carol

Free
Gran Vitara – Robson e Java
Land – Lin, Rose e filhotes
Toy Band – Guilherme
Vitara – Rene e Lica

Pra variar saímos tarde do posto, 9:00hs kkk.
O Téo pra economizar na festa de níver da Ju, levou a família toda pra um churras na mata kkkk, e como o Samuka é valente, mas não é um ônibus kkk ficamos revezando os caronas no Chapolim, adorei, assim conversei bastante com Daniel e Ju e agora tenho cartas na manga pra conseguir “coisas” do Téo kkk.

O Guilherme de Itapecerica que nos guiaria na trilha teve problemas e não foi ai tivemos que contar com o track log que gravei na última trilha, até eu me entender com a “bagaça” kkk erramos duas vezes, mas foi por não ouvir instruções do João, sabe tudo esse meu marido!

O Téo queria chuva, muita chuva pra trilha ficar “dahorinha” , não choveu no dia e sim no anterior e a trilha ficou muito boa, estava um nível acima da que fizemos em novembro, os facões mais fundos, os atoleiros viraram mousse e a quantidade de viaturas só ajudou, pois a cada passada o nível de dificuldade aumentava kkk

Durante deslocamento na estrada de terra, errei duas vezes, fazendo com que a galera ficasse preocupada, imaginem 12 viaturas fazendo manobra e voltando.
O Augusto a cada ponto que reconhecia ficava feliz. – Olha gente estamos certos, vejam a gaiola, passamos aqui da outra vez! Kkkkkk – Olha pessoal eu me lembro deste ponto é por aqui mesmo. Kkkk. Não botou fé hem Augusto? kkk

O deslocamento é longo e eu angustiada, mandava o João acelerar e galera atrás socando dentro dos jipes kkkkk, o Téo precisou avisar o João que tinha uma fila de jipes atrás e o Arthur depois ficou zoando que corremos muito. Fazer o que? Estávamos hiper confortáveis no Chapolim, perguntem pro Dani e Ju kkk.


O C1 foi a diversão da galera, ele não estava se entendendo com o Troller. Na subida escorrega e cai no facão, sobe de lado, enrosca, volta, tenta de novo, cai do outro lado, tenta de novo, fica nervoso, ai danou-se tudo. Nada mais funciona, põe guincho e sobe.

Na segunda ladeira o Serjão amigo do Augusto comenta que é melhor a Toy subir antes do Chapolim, afinal é mais robusto e tal e coisa, o João nem ouve, sobe com Chapolim estaciona e volta pois na seqüência a Toy enrosca na subida kkk. Patina, chora, enrosca e não vai , o Dirceu não pensou duas vezes e meteu enxadão nos barrancos deixando a passagem lisinha pra Toy passar, mas não teve jeito, só no guincho, até quebrou a junta da barra de direção e o Guilherme da outra Toy tinha a peça que foi trocada ali mesmo dando-nos alegria para continuar a trilha.

Os Samukas e Maiadão como era de se esperar foram brincar na trilha, o Croffi até liberou a viatura pro Rafael pilotar. O Téo liberou o Mattuzalem, ora Ju ora Dani pilotaram (mas no deslocamento só ele pilota, não sei porque ele passa mal quando vai chacoalhando no banco do carona kkkk). O Arthur foi vigiado o tempo todo pela Mamys, também no último Pinheirinho ele ganhou alguns troféus na viatura.

O Malobra com Kms de experiência não pensava muito, afundava o pé e subia sem respirar, kkk.

O Vitara e o GV apesar de estarem com pneus... e baixos, sofreram menos do que eu esperava, mandaram muito bem nossos novos colegas, não tiveram problemas em deixar colocar cintas e serem puxados, aceitaram ajuda quando oferecida, difícil ver isso em trilha, na maioria das vezes temos que assistir o maluco detonar o jipe e acabar com a trilha para provar o quão poderosa é sua viatura e masculinidade kkk.

A Toy do Guilherme apesar de ter que ficar ligada o tempo todo pois o risco dela apagar era grande também foi muito bem.

O meu amigo C2 é uma figura, além de ficar na orelha do C1 o tempo todo zoando o coitado por ter um Troller kkk, ficou lembrando que na trilha anterior o Chapolim levantou as patinhas, não confiava em deixar a filha Marina vir comigo, ai como nada nesta vida passa em branco, ele também teve que ficar pendurado no volante quando a viatura virou num facão. Só não entendi como a viatura levantou justo do lado dele que tem 150 Kgs? Kkkkk, bonito de ver kkkk

Numa outra subida, um galho cortado fincou na porta do CJ do C2 como uma lança, atravessou a lona e quase furou a perna dele, sorte que no reflexo ele conseguiu desviar e passou de raspão deixando a perna só esfolada e roxa. E acho que esse mesmo galho cortou o bico do pneu do SMMs que murchou na hora e tiveram que trocar.

Com todos esses enroscos chegamos tarde pro churras na cachoeira, C1, C2 e Lin seguiram direto pois tinham compromisso e não puderam nos acompanhar no churras, não tinha criança para brincar na água, mas não faltou marmanjo para se divertir, enquanto Croffi, Téo, Malobra, Dirceu e Serjão trabalhavam kkkk, a galera se congelava na água gelada e juravam com os lábios roxos estar uma delícia kkkk, nem preciso falar que o Augusto foi o primeiro a entrar NÉ! kkkkk

A Kikinha levou bolinho de arroz ( ) uma delícia, o churras foi divino como sempre e tivemos até cafezinho no final. Essa parada é essencial para que possamos conversar, conhecer melhor novos amigos e colocar as fofocas em dia.

A noite caiu, os pernilongos atacavam com uma fome feroz, estou toda empolada e coçando, e levantamos acampamento. O GPS apagou e não ligou mais, tínhamos que sair de lá na intuição e novamente a galera ficou olhando meio assustada pra mim kkkk, quando disse ao Malobra que “pela lógica” tínhamos que seguir pela esquerda quando saímos na estrada e ele sorriu meio preocupado kkkk.

Fomos seguindo pela estrada orientados pela fiação elétrica e no meio da escuridão um ciclista aparece a nossa frente, o João buzinou fazendo sinal pra ele parar e o cara saiu a milhão desesperado kkk, nós aceleramos e ele parou todo preocupado, nos informou que estávamos no caminho certo e tocamos até a BR 116, longo trecho de deslocamento onde estávamos muito confortáveis no Chapolim e os outros colegas atrás “nem tanto” kkkk.

Chegamos à BR às 21:00hs, dia maravilhoso, companhias idem, trilha idem, finalizamos o dia com PARABÉNS pra Juliana

Sentimos muito a falta do Joãoponeiz, esperamos tê-lo na próxima trilha.


Fotos:
Téo - http://picasaweb.google.com.br/teoaugustoTT/TrilhaDoIndio220209#
Arthur - http://picasaweb.google.com.br/arturyus/Carnatrilha2009TrilhaDosNdios#
Márcia – http://picasaweb.google.com/marciacolevati/Carnatrilha2009#
C2 - http://picasaweb.google.com.br/xalande/TrilaDoIndio2#

Vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=vUpdLPzjaVk
http://www.youtube.com/watch?v=lcGhs14ZKbI
http://www.youtube.com/watch?v=YAwq5Qvb5B8
http://www.youtube.com/watch?v=FzlcU2TBsg4

domingo, 4 de janeiro de 2009

Reveillon - 2008/2009

DIÁRIO DE BORDO

REVEILLON – ILHA BELA – 26/12/08 A 04/01/09

INTEGRANTES:
Casa 1
Gaspar, Érica e Daniel
Eric e Bianca
João, Márcia e Juninho
Dulce e Débora
Andréa e Bere
Prego e Sandra
Gio e Bruno Encosto
Edu Torquato e Débora Bigato

Casa 2
Família Rosti
Umberto (Junior) e Bruna
Flávio, Adriana e Sofia
Andréia, Luiz e 2 filhos
Papys, Mamys

Foram alugadas duas casas e a galera foi descendo aos poucos para a Ilha, Gaspar, Eric e família Rosti chegaram no dia 26/12, Eu e João 29/12, Meninas Super Poderosas em 30/12 e família Prego em 31/12. Pronto!. A farofa tava pronta kkkk, 16 negos numa casa e muita bagunça para fazer kkk.

Cidade lotada, a Ilha parecia que estava torta de tanta gente, kkk, mas não tivemos problemas, sol, cerva, água de coco, peixinhos e muito mar. Atividades não faltam, basta ter disposição.

Em 30/12 fomos conhecer a praia da armação, local onde nossos velejadores olímpicos como Robert Scheidt e Adriana Kostiw treinam quando estão no Brasil e pudemos ve-los saindo em suas velas para um dia de treino. Em seguida nos encontramos com a galera Rosti que estavam alimentando os borrachudos na praia Jabaquara, eita lugar difícil de ficar kkkk, cheguei, falei oi, me lambuzei de repelente, passei mais repelente e fui embora cheia de calombos kkkk. Afe!!!
Terminamos o dia na praia do Julião e encerramos o dia.

Em 31/12 ficamos lagarteando no Julião, areia, sol, sombra, mar, mergulho, cervasssssss e começa tudo de novo. Fomos ao final da tarde pra casa para prepararmos uma ceia, afinal um ano novo começa e temos que recebê-lo com o que há de melhor. Muita risada permeou nossos dotes culinários, kkk.
Preparamos nossos pratos e nos juntamos com a família Rosti que estava em outra casa, esta, bem mais próxima de onde se fizeram a queima dos fogos.
Confesso que os fogos deixaram a desejar kkkk, meus vizinhos em Sampa fazem mais barulho que a Ilha toda kkk, nem o Juninho (pincher)se assustou e olha que ele tem pavor de bombas, mas o que vale mesmo é estar acompanhada de pessoas queridas nesta hora, e isto não faltaram, aliás, tínhamos em quantidade e qualidade.

Em 01/01 um grupo saiu de lancha para visitar o lado norte da Ilha e Eu, João e família Prego fomos visitar a Cachoeira da Laje, fomos os primeiros a entrar de jipe para percorrer a trilha que normalmente é feita à pé e que dura em média 40 minutos. Seguimos pela estradinha que liga até a Vila do Bonete e ficamos na Sede da Fazenda da Laje, onde se tem várias trilhas p/ percorrer a pé, e um restaurante muito legal.
Ficamos brincando na cachoeira e na volta fomos até um mirante chamado Buraco do Cação, a vista é maravilhosa e o almoço foi divino!
A Tracker do Prego passou sem problemas pelas pedras, erosões e subidões que esta trilha nos reserva.

Em 02/01 fomos fazer a trilha até Castelhanos, o dia amanheceu chuvoso parecia que havíamos encomendado um dia assim para a trilha que normalmente é sossegada para se fazer.
Logo no início caiu um parafuso “do eixo pimpão” do Vitara kkkkkk, parada e vamos consertar, os jipeiros locais passam com ar de desdém, acham que meu Chapolim (Vitara) não esta preparado para brincar, kkk, nem sabem por onde que esse brinquedo anda. Estávamos em 10 pessoas, 5 no Vitara Chapolim e 5 no GV Noiva.
Por ter muito inseto em Castelhanos esta sería minha primeira visita à praia, nunca tinha feito a trilha antes, fiquei um pouco apreensiva com os descidões lisos, nem deixei o João ficar brincando, emoção só o necessário. Afinal, pra descer todo santo ajuda, agora, pra subir .....
Logo na entrada do parque fomos informados das novas normas da trilha:
De 26/12/08 à 01/03/09
-Das 08hs às 13hs somente sentido Perequê-Castelhanos
-Das 14hs às 18hs somente Castelhanos – Perequê
A estrada permanecerá fechada no período noturno.
-Más condições de tempo, proibido para veículos s/tração nas 4 rodas e sem pneus apropriados.
-Comboios de veículos off-road devem pedir autorização prévia na adm do parque para evitar transito intenso. (12 3896-2585 / 38961646).

No meio da descida uma Land Rover 130 (que leva turistas p/ Castelhanos) travou o diferencial na nossa frente e os turistas tiveram que descer e ajudar a tirá-la do caminho para dar passagem. Mais adiante uma Ford F250 cabine dupla, caçamba estendida, heita carro grande, sô!!!.... ficou entalada e não conseguiu passar entre os troncos de uma árvore que caiu na estrada e foi cortada estrategicamente de forma a limitar a passagem de veículos muito largos, a pouca vontade em ajudar dos “profissionais” que operam nesta estrada fizeram com que o motorista da F250 fizesse uma manobra e voltasse para a entrada do parque abortando o passeio.

A chuva, a neblina, a mata, estava tudo perfeito. A trilha é um passeio maravilhoso e vale a pena conferir. Chegamos à praia e fomos muito bem recepcionados pelos “BORRACHUDOS”, kkkk, calça comprida, blusa e muito repelente nos protegeram para que ficássemos para o almoço e retornássemos logo após, pois a chuva continuava e tinham muitos jipes pra subir. Naquelas condições o transito seria intenso.
Pois não é que a estrada já estava cheia de problemas:
Num trecho da subida uma Toy ao desviar duma pedra escorregou e ficou “enroscada” nos troncos das árvores, ainda bem que tem bastantes árvores no caminho kkk, não fossem elas a Toy teria rolado morro abaixo, sair de lá só guinchada por trator.
Mais um pouco acima uma Pathfinder apagou depois de chacoalhar nas pedras da subida. Tentaram puxar com um CJ3, mas quebrou o eixo cardã. Então tentaram puxá-la com um Troller com pneus AT, nada feito, veio uma Land, também c/ pneus AT e não conseguiu, veio uma Camper c/ motor a diesel, pneus 3K, guincho, bloqueio, santinho pendurado no retrovisor... e também não puxou. Realmente estava muito liso. Nem a Camper mais o Troller juntos tiraram a Pathfinder de lá. Ajudamos carregando bagagens e passageiros nos jipes “solidários” e o coitado do motorista da Path ficou lá esperando o trator pro socorro.

Soubemos depois, já na fila da balsa, que esses carros só saíram de lá de madrugada. Numa tarde de chuva foram 4 veículos enroscados numa trilhinha simples mas que merece todo nosso respeito. Afinal, segurança e responsabilidade cabem em qualquer lugar.

Em 03/01 voltamos à Cachoeira da Laje depois de uma manhã de praia e na volta pudemos ver o por do sol no restaurante All Mirante, simplesmente maravilhosa nossa despedida da Ilha, iniciamos o ano com o que há de melhor pra fazer, trilha, praia, boa comida, cervas e companhias maravilhosas.

Mas ainda tínhamos que chegar ao continente e a noite toda foi de chuva e ventania, o que provocou a interrupção do serviço das balsas às 22 horas do sábado e só retomaram às 11:00h do domingo, nos fazendo pegar uma fila de 11 horas e que nos deu tempo de sobra para papearmos.

Isso que eu chamo de começar o ano bem hehehehe!



Fotos Márcia
http://picasaweb.google.com/marciacolevati/IlhaBelaReveillon2002009?feat=directlink

Fotos Débora
http://picasaweb.google.com/dbigatto/IlhaBelaReveillon2008#

[]s
Márcia Colevati

sábado, 20 de dezembro de 2008

Jipe Noel 2008

DIÁRIO DE BORDO

JIPE NOEL 2008 - 20/12/2008.

O formato do jipe Noel este ano foi diferente, é de praxe sair com brinquedos por ruas distantes ou até mesmo de difícil acesso e fazer a criançada que encontrarmos pelo caminho feliz, mas, o C1 como sugestão falou da Instituição Helen Drexel e foi logo aceita por vários integrantes do grupo, fazer num ambiente fechado, comprarmos brinquedos de melhor qualidade e até mesmo termos mais segurança, pois por dois anos rodamos no meio de favelas, foi o que acredito o mais pesado nesta decisão.

O Jipe Noel foi comemorado num sitio, Sítio do Hideki no Jardim Eliana zona Sul de São Paulo pra ser mais exata, Hideki é um “amiganjo” do C1 e Leila.

Todos os anos C1, Hideki e vários amigos ajudam a Instituição Helen Drexel, esta Instituição abriga crianças que por vários motivos são deixadas aos seus cuidados. Não é um orfanato em si e sim lares com mães sociais que cuidam de até 15 crianças em cada casa, fazer um lar o mais normal possível é sua meta.

Com o empenho do C1, Leila e Hideki, a meta de R$ 16.000,00 foi alcançada, com muito suor, afinal uma arrecadação destas não é pra qq um não. A Estilo 4x4 este ano foi bem menos caridosa, mas mesmo assim contamos com a ajuda de amigos irmãos e chegamos à marca de R$ 2.400,00.

Cheguei ao Sítio por volta das 11:00hs, eita lugar longe kkkk, as crianças já corriam pelo gramado, mesas fartas estavam à disposição. Carrinho de cachorro quente, hambúrguer, esfihas, algodão doce, salgadinhos diversos e quentinhos vinham da cozinha à toda hora, pão de queijo, bolos, docinhos, brigadeiros, refrigerantes, ufa, engordei uns 5kgs de tanto que comi! Kkk

A turma do Curumim ficou o tempo todo animando a garotada, dança, brincadeiras e gincanas não davam tempo para descansarem, mas, quem queria descansar?
Tivemos música ao vivo com uma dupla caipira amigos do Hideki. Tivemos um concerto com violino.
Brincamos no campo de futebol, jogamos vôlei, fizemos bolinha de sabão, soltamos pipa, e até castelinho de areia conseguimos construir, pra falar a verdade acho que foi o mais gostoso, a molecada se acabou no monte de areia que estava quietinho num canto, as crianças pequenas saiam de lá com areia até nos olhos kkkk

Das 10:00hs até ás 16:00hs foi comilança e brincadeiras, a Leila só trabalhou, de Leila Furacão passou a ser Anastácia kkkk, deixou o C1 cuidando da Carolzinha, kkkkk, o coitado trabalhou, como trabalhou! Kkkk.

As 16:00hs começamos os preparativos pra chegada do Papai Noel, empilhamos 90 kits contendo 01 cobertor, 01 jogo de lençol com 3 pçs, 01 toalha de banho e 01 de rosto, e outro kit contendo 01 calçado, 01 conjunto calça/camiseta ou saia/blusa ou vestido dependendo da idade, 01 brinquedo e 01 chinelo.

A entrega foi longa, afinal o momento precisava ser registrado, não é todo dia que tem Papai Noel dando tanto presente.

Correu tudo como esperado, contamos com a presença de vários amigos do C1, Leila e Hideki. A família Prego, Zé, Rita. Eu e Dani marcamos presença representando a Estilo 4x4.

Às 18:00hs todos partiram para seus lares, mais um natal feliz pra ficar na memória, no coração e nas orações daqueles que recebem de tantos estranhos o que deveriam receber de seus pais.
Mais uma vez venho agradecer a colaboração, o carinho e companheirismo dos colegas que nem participam tanto das atividades no decorrer do ano, mas estão lá quando encho o saco pedindo dindim pra levarmos carinho aqueles que tanto necessitam.
Recebam o meu abraço e meu muito obrigado afinal nada neste mundo faz sentido se
não tocarmos o coração das pessoas. Se a gente cresce com os golpes duros da vida, também pode crescer com os toques suaves na alma.

Nós ajudamos encher o saco do Papai Noel:

C1 e leila
• Adalberto Rosseto,
• Alex C2, Alfredo Argentino,
• Ana e Lalá, Betão, Carlos Figueira,
• Edu Prego, Fávero, Fernando Possato, Gatoo,
• Glauco, Hafiz, Lili, Luís Bastos, Marcia Colevati,
• Oswaldo Marchetti, Pedro e Mazé, Téo, Thiago C3, Tropeço,
• Zé e Rita.


[]s
Márcia Colevati

domingo, 7 de dezembro de 2008

Blumenau - 04/12/08

DIÁRIO DE BORDO

BLUMENAU – SC DE 04 A 06/12/2008.

INTEGRANTES:
Toy Band – João, Lígia – Cabeçudos Off Road
JPX – Paulinho e Magôo – Cabeçudos Off Road
Vitara Papaléguas – Tropeço e Márcia Colevati – Estilo 4x4

JPX – Moa e Sandra – JC Granja Vianna
Toy Band – Ricardo e Ronald - JC Granja Vianna

Troller – Carlos e Kelly – Comando Oeste
CJ – Carioca – Comando Oeste
Samuka – Elton – Comando Oeste
Ranger – (?) - Comando Oeste

Cegonha com 03 viaturas (Não chegaram, ficaram em Curitiba, problemas de comunicação).

O Joãoponeiz recebeu um chamado onde jipeiros de Sampa estavam sendo convidados a ajudar os desabrigados em Blumenau, eles precisavam de jipes para acessar áreas de difícil acesso e desempenhar serviços diversos.

Rapidamente o João contatou os amigos e resolveu seguir viagem. Lígia, Magôo, Paulinho, Márcia e Tropeço aderiram e seguiram para Blumenau na noite de 04/12 quinta feira. A Toy foi rebocando o JPX até o sul aonde chegaram por volta das 7:00hs da manhã, alguns pontos com barreiras fizeram que a viagem durasse 13 horas.

A chegada na cidade já mostrava os problemas que aquele povo passou, vários desmoronamentos, casas caídas, lama, e muito entulho nas calçadas, móveis e madeiras por todo lado. Mas como já era de se prever tudo estava voltando a funcionar, afinal em duas semanas um povo guerreiro como é o catarinense já estava de pé e colocando a cidade no lugar, dentro de suas limitações, mas com muita dignidade e coragem.

Chegamos ao Viena Park Hotel, local onde nos foi reservado suítes sem nenhum custo pelo Dr Marcos (pessoa que solicitou ajuda). Acomodamos-nos e ficamos aguardando orientações. Já haviam chegado ao Hotel o Carioca e Elton, jipeiros do Comando Oeste.

Por volta das 10:30hs seguimos até o Setor 1 onde todos os donativos são recepcionados e é feita a primeira triagem. Reunimos-nos com o Secretário do prefeito o Sr Raimundo, o chefe do Corpo de Bombeiros, o Secretário de Obras, o chefe da Defesa Civil e o Dr Marcos para as devidas orientações.

É nítido o desgaste físico e mental dos chefes envolvidos neste acontecimento, o Sr Raimundo em suas primeiras palavras ficou embargado e mal conseguiu falar sobre o que vem acontecendo em sua cidade, falar em perdas de vida é o mais difícil.

Quando souberam que estávamos chegando, alguns departamentos solicitaram viaturas para alguns serviços e foram designados:

- 03 viaturas para os bombeiros – João e Lígia – Toy / Paulinho e Magôo – Jota/
Ricardo e Ronald -Toy
- 01 viatura para obras – Ranger
- 02 viaturas para a Saúde – Tropeço e Márcia – Vitara / Moa e Sandra - Jota
- 01 viaturas para (?) - Carlos e Kelly – Troller
- 02 viaturas para (?) – Carioca – CJ / Elton - Samuka

As viaturas para a Saúde ficaram aguardando os médicos por um bom tempo e eles não puderam comparecer, aí pedimos serviços e nos foi dado a incumbência de levarmos cestas básicas, brinquedos, leite e água a lugarejos de difícil acesso, mas antes teríamos de passar pelos postos de triagem onde as assistente sociais nos orientariam.

Chegando num destes postos fomos informados que este tipo de serviço não pode ser feito uma vez que as pessoas em dificuldades têm que se cadastrarem num dos postos perto de suas residências e lá retirarem o que for necessário, nada, absolutamente nada é oferecido em domicílio. As família que podem permanecer em suas residências devem retirar os suprimentos nos postos, as família que estão desabrigadas ou desalojadas ficam em alojamento e recebem toda ajuda que necessitam, esta é uma forma de controlar todos necessitados e somente quem realmente precisa é atendido e ainda, quem está em situação de risco deve ser “forçado” a sair de sua residência para evitar o pior, se continuarmos a supri-los incentivamos que fiquem em situações que colocam sua vida em risco.

Eu ouvi de uma assistente social:
“- Aqui nós tratamos as pessoas com dignidade, nada de encher um caminhão e sair distribuindo comida como se alimenta porcos, nos temos que ter controle de tudo que é doado, temos um compromisso com toda população que está nos ajudando e temos que alimentar um povo que está sofrendo com suas perdas, mas sempre lembrar que lidamos com seres humanos que merece nosso respeito.”

É por pessoas como essa senhora que nos faz acreditar que ainda existe forma de ajudar e ter certeza que nossa ajuda encontra o necessitado que a espera.

Fomos encaminhados com as viaturas cheias para um dos postos mais longe para sabermos se ainda podíamos ajudar alguém que morasse em regiões de difícil acesso, carregamos a Ranger com sacos de batatas para também serem encaminhados aos que necessitassem.

Chegando ao posto 11 fomos informados que todas as famílias já estavam abastecidas e que não havia forma de entregar nada à população. Deixamos todo o carregamento dos jipes neste posto e voltamos para o hotel.

Diante de tudo que vimos, resolvemos Tropeço e eu que voltaríamos para Sampa no sábado de manhã, a cidade está bem organizada, todos os envolvidos estão abastecidos, as doações estão sendo bem direcionadas, a vida volta devagar à normalidade, AMÉM!.

João e Lígia, Paulinho e Magoo, Ricardo e Ronald, levaram os bombeiros também de outras cidades que estavam lá na mesma situação que a nossa nos seus jipes até áreas onde havia solicitações de corte de árvores que causariam algum risco, relataram que viram casas destruídas, e situações bem críticas. Trabalharam bastante, fizeram amizades, o Paulinho pra variar “judiou” dos caras contando mentiras sobre grandes salários em Sampa para os bombeiros kkkk e voltaram para o hotel.

Moa e Sandra, Ricardo e Ronald, Carlos e Kelly, Carioca e os outros seguiram para um bar onde tomaram umas cervas e papearam até tarde.

Sábado de manhã eu e Tropeço fizemos as malas e começamos nossa volta para Sampa. Voltamos por Itajaí para ver se alguma coisa poderia ser feitas em Gaspar ou localidades. Na estrada havia muitos desvios por terra onde pudemos ver os campos de plantações de arroz todo destruído pela lama, encostas desmoronadas, várias barreiras nas estradas, um ponto onde houve a explosão de gás e um carro caiu ribanceira abaixo com o desmoronamento da estrada, um morador relatou que o motorista vinha pela estrada, viu a explosão adiante, freou o carro e este começou a cair com o desbarrancamento e ele conseguiu sair antes que caísse tudo abaixo, o veículo ainda está lá embaixo, dentro do rio e cheio de lama, acho muito difícil conseguir tirá-lo de lá.

Nossa volta foi tranqüila e chegamos em minha casa por volta das 19:00hs.

No sábado após o café, João e Lígia, Paulinho, Magôo e Ricardo foram até a base pegar novamente os bombeiros, mas estes felizmente já haviam conseguido uma viatura dos bombeiros e já haviam seguido com a agenda do dia, voltaram para o hotel, fizeram as malas e também voltaram para Sampa.

Moa e Sandra relataram:
A Sandra e eu voltamos ao posto 11 - Abrigo no qual descarregamos a carga na sexta-feira, na manhã de sábado.
Chegamos lá as 08:05h, a pedido da Cleide, assistente social de Blumenau.Saímos com uma carga de leite, bolacha e água, para visitarmos alguns pontos que ela ainda não tinha verificado, e também para checar a informação de uma moradora que estava em área de risco com 3 crianças e não queria sair.
Juntou-se a nós a Assistente Social do Rio de Janeiro, e lá fomos morro acima.
Naquela manhã ouvimos relatos emocionantes dos moradores, uns que saíram de carro com o que puderam carregar, outros que caminharam pela mata da cidade até a montanha para ver se algo tinha acontecido aos parentes que lá moravam, entre outros.
E finalmente, chegamos a casa da senhora que não tinha alimento, e não queria abandoná-la.
Com 3 crianças, tinham medo dos saques, que já ocorreram naquela região. Como vizinha, uma senhora operada, e também sem alimento e condições de sair.
As assistentes sociais conseguiram, em troca do alimento, que ambas fossem para uma outra casa próxima, em local mais seguro. Lá deixamos a carga e retornamos depois com uma cesta básica, que deveria ser dividida entre as famílias.
Foi uma manhã com muita emoção, e embora aquém das nossas intenções, com um sentimento de missão cumprida.
Dispensados pelas Assistentes Sociais, nos despedimos e retornamos ao hotel às 14:00h do sábado, para em seguida empreender viagem a São Paulo.Chegamos em Cotia precisamente às 22:30h.

Nesta viagem notamos que os catarinenses estão recebendo muita ajuda, voluntários de todas as partes estão lá à disposição para o que precisarem. Maquinários de repente seria o mais importante agora, mas tudo tem que caminhar com calma, os serviços estão sendo feitos com sua ordem de urgência, este povo é trabalhador e consciente.

Acredito que as doações deveriam cessar por um tempo e ser mandado somente o que eles determinarem ser necessário para evitar o desperdício, neste momento estão super abastecidos, os problemas seguirão por meses, pois muitas casas terão que ser reconstruídas e muita coisa poderá estragar agora e fazer falta depois.

Fomos trabalhar e não encontramos muito que fazer, mas voltamos com o sentimento de dever cumprido e a certeza de que ajudamos quem realmente merece.

Aos colegas meus parabéns, eita povo raçudo.
Aos catarinenses tiro o chapéu, devem servir de exemplo para todo povo brasileiro.
À todos que nos recepcionaram naquela terra o nosso obrigado, fomos muito bem recebidos.

Corrijam-me nas falhas e acrescentem o que não soube relatar.



Fotos Márcia
http://picasaweb.google.com/marciacolevati/Blumenau4A6122008?authkey=NYJRPmC8020#


[]s
Márcia Colevati