sábado, 12 de abril de 2008

TRILHA DA SERRA DO JAPI - 12/04/2008

DIÁRIO DE BORDO SERRA DO JAPI

INTEGRANTES:
Engesa Chaleira - Beto, Rê, Pipe e Luka
Feroza Silver - Umberto e Eric
GV Noiva - Gaspar e Thiago
Rural Hebe - Gatô, Gatá, Lucas
Troller - C1, Leila e C4 Rodrigo
Troller KAMIKAZE - Zé Roberto
Troller Pomarola - Russo, C2, Sil A2 e Marina
Vitara Chapolin - João, Márcia e Junior
Vitara Pablito - Gaucho, Alexandre e Pedruca

Consegui chegar no horário e ninguém me zoou desta vez, kkkk.
Saímos do Posto e seguimos pela estrada até o pedágio onde fizemos a "primeira" parada para troca de pneu, um pneu furado e a Hebe teve que trocar o sapatinho.
Assim que entramos na cidade, paramos numa praça e enquanto aguardávamos o conserto do pneu da Hebe, nossos mecânicos de plantão consertavam o bico da injeção eletrônica da Chaleira, depois foi mangueira de não sei o quê que estava ressecada e rachada fazendo um belo chafariz no motor, foi bonito ver cada piloto correndo em suas viaturas e trazendo diversos tamanhos e espessuras de mangueira, kkkkk.
Não adianta sair cedo de casa só conseguimos entrar na trilha depois das 10:00hs mesmo kkkkk. O início da trilha já promete, as erosões estão bem fundas e mostra o que vamos encontrar pelo caminho.
O Chapolim começou com problema no rádio, depois passou a não ligar o motor, parecia motor de arranque, pois só pegava no tranco. IHHHHHHHHHHH.
O C1 foi abrindo caminho, desta vez a Rê não deixou o Beto ser "boi de piranha" kkkk. Estávamos em 9 viaturas e só pra passar o primeiro obstáculo foi um parto, vários colegas seguiram a pé na frente pra fazer um reconhecimento e voltaram desolados, com tantas erosões e em 9 viaturas seria inviável continuar, estávamos com crianças, a Hebe e o Chapolin com problemas, a decisão mais acertada era abortar.
Eu que já havia abortado o Rio do Ouro na semana anterior por problemas nas molas do Chapolim não me contive, "pedi" encarecidamente ao João para "tentarmos" seguir, sabia que o Chapolim não estava bem, mas se algum anjo topasse nos arrastar caso precisássemos, queria tentar continuar, afinal já estávamos ali e podíamos separar o grupo sem problemas, ambos estariam seguros e caso algum deles precisasse nos juntaríamos novamente para o bem estar de todos.
Gaspar topou na hora, ou melhor, acho que se eu não pedisse, ele pediria para seguir, kkk, acabou convencendo o Zé pois viu em seus olhinhos a vontade maluca de ir também, nem precisou insistir muito, kkk Umberto também aceitou a empreitada.
O Gaúcho estava babando de vontade de testar o Pablito, mas estava com o Pedruca e era melhor não arriscar, Betão, C1, Russo e Gato estavam com crianças e resolveram que seria mais seguro fazer outro caminho e aproveitar o dia apesar de as nuvens começarem a cobrir o céu prometendo chuva. Separamos os grupos, Chapolim, Noiva, Silver e KAMIKAZE seguiram a diante enfretando erosões e mais erosões.
Chaleira, Pablito, Hebe, Pomarola e Trolha voltaram e fizeram uma nova trilha passando pelo rio e fazendo um belo churras que pelas fotos deveria estar maravilhoso. Devemos lembrar que em todos os momentos tivemos plena consciência que deveríamos primar pela segurança, todos os passos foram devidamente estudados e só seguimos depois de ter certeza que tínhamos condições de continuar.
O Zé foi abrindo o caminho, o Kamikaze estava com pneus normais e penou bastante, mas nada segura esse nosso amigo. Avisamos que ele precisava ir "só no sapatinho", todo cuidado, pois a trilha está bastante técnica e qq deslize deixa a viatura completamente desgovernada, aí vai o Zé bem devagarzinho e de repente VRUMMMMMMMMMM, e tá o Zé de lado dentro da erosão, kkkkk, empurra, sacode, guincho e ele sai, feliz e contente com mais essa travessura, kkkkk.
A bravura do Zé e do Kamikaze nos deixa mais seguros para continuar apesar de não termos tido muitos problemas, como disse foi bem técnica, a viatura vai só até onde dá, pára, coloca cinta e puxa nada de tentar provar superioridade do veículo ou coisa parecida.
A Trilha praia Brava nos deu bastante experiência e o Gaspar tem feito cursos intensivos, então a coisa tá ficando perfeita. Aliás, o Gaspar parecia ter tomado chá de "gogumelos" kkkkk, o cara parece estar ligado no 220 V, pilota, sai e orienta onde é o melhor caminho, coloca cinta, puxa guincho, empurra, fala pra caramba o tempo todo e ainda pilota um TAXI em plena Serra do Japi, aiaiai, esse cara tá precisando casar, kkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
E falando em fazer um monte de coisas ao mesmo tempo, acho que precisamos de Zecas, mas tem que treinar os caras, botar pra correr, kkkkkk. Foi uma doideira total ver João, Zé, Gaspar e Umberto assumindo vários postos toda hora, a trilha pesada, o tempo fechando, a hora passando, tudo fazia com que tentássemos fazer tudo o mais rápido possível.
Durante a trilha nem paramos pra lanchar, fui passando pão com meleca (cream cheese) kkkk, para cada um enquanto trabalhavam, e chicote neles, kkkkkkk.
Eric tbém trabalhou muuuuuuuuuuuuuuito, e além do trabalho braçal, registrava tudo em sua Bat-câmera para que tivéssemos momentos especiais registrados o mais perto possível do real.
O Thiago também não é fraco não, vocês verão que fotos maravilhosas esse garoto conseguir fazer. Bom, depois do subidão brabo, tivemos dois atoleiros de responsa, num deles o Kamikaze ficou, de novo a falta de pneus, o Zé nem esperou um Zeca puxar o cabo, saltou no meio da lama e foi ligar o guincho, saiu enlameado até os cabelos, kkkk, quero dizer até a careca, kkkkk, a noiva e o Silver passaram belezinha, o Chapolim deu um pouco de trabalho até achar o caminho certo, mas também dispensou auxílio para passar. A mata está bastante densa, acredito que tem passado pouca ou quase nenhuma viatura por ali nos últimos dias, os galhos riscam toda a lateral do carro, temos que ficar com vidros fechados o tempo todo.
Outra coisa que me intriga bastante naquele local é a falta de insetos, me intriga, mas não sinto nem um pouquinho a falta deles. Kkkkk. Depois de toda subida tem uma descida, isso é óbvio, e nossa descida foi mais light do que eu esperava, só o Zé-maluco-de-pedra que me deu um susto, como estava na frente não parou pra esperar orientação numa erosão e foi descendo por onde achou correto e quase tomba o Kamikaze, o João que nesta altura já estava ao seu lado, ancorou a viatura, o Zé desceu do morro e terminou o percurso sem maiores problemas, nem o Zé nem o João perceberam o risco do tombamento, nós que estávamos atrás até encolhemos esperando o barulho. Nesta até minhas pernas tremeram, kkkkk, esse Zé dá um trabalho danado pro Anjo da Guarda dele, kkkkkkkk. Chegamos ao cruzamento onde entrando à esquerda vamos para o buraco dos Cuevas, à direita seguimos para a casinha da beira do Rio e seguindo em frente há aquelas erosões horrorosas onde o Adalba quase enterrou a Toy e deu o maior trabalho arrancá-la de lá.
Nem paramos devido o adiantado da hora, nossos estômagos pediam churras e seguimos até as casinhas na beira do rio, pareceu uma eternidade chegar a esse ponto, acho que era fome. kkkk.
Na semana anterior eu havia esquecido todos os apetrechos para se fazer um churras, ainda bem que o Russo me zoou, pois acabei levando tudo que precisava apesar de saber que os mestres do churrasco estariam presentes nesta trilha (Beto, Gaúcho, C1 e C2), faltou só o carvão, mas logo esse problema foi sanado, afinal madeira é o que não falta. Folhas, gravetos e restos de carvão deixados por lá e num instante tínhamos carne, pão, queijo e lingüiça prontinhos para devorarmos.
O Zé aproveitou tomou um banho, se trocou, passou perfume e tudo mais para o almoço, kkkkk, já eram quase 16:00hs. O Eric tomou vergonha na cara e cobriu o rasgo enoooooooooooooorme de sua bermuda, ele nem percebeu, mas fez a trilha todinha quase que "só" de cueca kkkkkkk será que alguém tem uma foto? Kkkkkkk Nesse momento o Russo fez contato, tentamos nos encontrar, mas nem nós nem eles tínhamos idéia de onde um e outro estava, pelas coordenadas era perto, mas pra que lado???
E como ainda tínhamos encrenca pela frente desarmamos acampamento e tocamos em frente pra pegar nossa última erosão braba da trilha. Torce pra cá, torce pra lá e vamo que vamo que o dia está escurecendo.
Passado este enrosco entramos à esquerda, nossa árvore caída ainda está lá no mesmo local. O trecho onde pernoitamos está com a mata alta, nem dá pra ver direito, as erosões da subida estão levinhas, os eucaliptos estão crescendo bonitos, por duas vezes vimos lebres saindo correndo da frente dos faróis (será que leas comem os insetos??? Kkkkkkkkkkk).
Desta vez, não tinha lenha pra minha lareira e nem pro fogão do Gatoô. Chegamos no ponto do resgate às 18:00hs e chegamos ao posto na beira da Anhanguera às 19:00hs. O meu celular da TIM não funciona neste local, mas o VIVO do Gaspar funcionou e ele já havia dado e colhido notícias do outro grupo que já estava chegando próximo ao Rodoanel, todos sãos, salvos e felizes por concluir mais uma maravilhosa trilha, mais maravilhosa ainda por estarmos com pessoas que gostamos, pessoas de fibra, amigos-irmãos, afinal somos a Família Estilo 4x4. Quero registrar um momento de extrema importância pra mim, tenho o maior orgulho em dizer que sou amiga dessa pessoa.
Quando fizemos a trilha do VERDES ano passado, resolvi na última hora fazê-la com o Chapolim uma vez que estávamos em quatro pessoas ao invéz de uma carona como combinado durante a semana, esse cara virou pra mim e falou. – Pode ir tranqüila com o Vitara, se precisar eu arrasto você, você não fica lá.
Novamente esta mesma pessoa me chama, me dá uma cinta pequena, um cabo de chupeta e me fala: - Vai tranqüila, qualquer problema você tem meu celular, é só chamar. Obrigada Gaúcho, pra você pode não ser nada de especial, mas pra mim você não imagina o peso que suas palavras têm. Estilo 4x4Só existe porque você estava lá.
Márcia Colevati Em tempo, mudei o nome do Troller do Zé, Maicongexon só se for Killer, aí achei Kamikaze mais leve, hehehehehe.

Serra do Japi 12-04-08

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